sábado, 28 de outubro de 2017

POESIA PURA

SEM JUÍZO, MAS COM VOCÊ.
Elayne Araújo

Quando te vejo guardo o juízo no bolso, não não é questão de desejo, mas é que esse negócio de pensar demais não é pra mim.

Eu até me "interto", como dizem esses Franciscos do Nordeste, mas  preciso do meu dengo, sou resultado do carinho que me deste. E Nada cancela o meu querer, sem o nosso entre nós como vou viver?

Me diga como pode ser sertão sem sol?
Pois saiba que é assim que me sinto na sua ausência, um peixe machucado por anzol.

Se eu não cuido, morro do coração, doença que se cria enquanto o juízo dormia, EITA arritmia, 
Nunca pensei que de vida se morria.
Então que seja, trago a verdade na mesa. 
sem amor você quer que eu esmureça e perda o tino pra alegria.
Não te julgo por pensar desse modo, mas tente entender eu imploro, esse alguém é como carta enviada pela nobreza, tem valor inestimável o que vem da realeza.

Não me peça pra pensar que não pode, que de não pode a fé morre. E para de dizer não, não e nãos azedam o meu coração.

Ô coisinha choca é ficar sem tu.
Me aflinge o peito, sem você me sinto nú.
É poeira que o vento leva nesse intento do querer
Volta meu chamego, porque é melhor fazer do juízo um prisioneiro do que ficar sem você.

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