quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Poesia nordestina


Rimando
com Manoel Xudu

Quando chega a estiagem
Nosso sertão perde o brilho
O pai por causa do filho
Vai trabalhar na rodagem
O mais velho sem coragem
Chama a mãe e pede um pão
A mãe sem ter um tostão
Abraça o filho chorando
E o vegetal se queimando
Na calma azul do sertão


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